“Minha cultura, sua herança. Sou negro sou Aliança”. É cantando as riquezas do continente africano e as influências do seu povo na cultura brasileira que a Aliança vai tentar seu sétimo título do carnaval joaçabense. O desfile deste ano, que promete pintar de África a Avenida XV de Novembro, começou a ser preparado há nove meses. Na Escola, a responsabilidade de fazer um carnaval cada vez melhor abre espaço para o profissionalismo.Desde março, aproximadamente 25 pessoas - entre artistas plásticos, pintores, costureiras e equipe de apoio - trabalham na confecção das fantasias e na ornamentação dos carros alegóricos. Um dos profissionais contratados pela Aliança é o escultor carioca Gilberto Sevério, que também trabalha para a Escola Imperatriz Leopoldinense, do Rio de Janeiro. De junho a setembro, o artista plástico esculpiu todas as esculturas que a escola vai levar para a Avenida.De acordo com o carnavalesco Carlos Fett, até o momento, cerca de 80% das fantasias das 16 alas que compõe o enredo já estão prontas, assim como dois dos cinco carros que a escola prepara para o desfile. Ainda segundo Carlos, os outros três estão em fase de conclusão. O cuidado com o andamento do trabalho no barracão parece ser uma das características do carnavalesco da Verde-e-Branco. Ele, enquanto trabalhava na confecção de uma fantasia, enfatizou que preparar o espetáculo de diversão e cultura é uma sucessão de etapas que seguirão, ininterruptamente, até as semanas que antecedem o desfile. Ao todo, a Aliança deve passar pela Avenida com aproximadamente 1300 integrantes.
Fonte: Assessoria de Imprensa LIESJHO
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