A alegria que emana do primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira da Aliança, mais do que cativar a todos nos ensaios, revela que a apresentação neste carnaval será, no mínimo, cheia de graça. Há brilho nas roupas, no bailado e, sobretudo, no olhar de Baianinho e Ula. A julgar também pela emoção, acumulada ao longo de 12 anos de parceria – e que provavelmente irá transbordar na Avenida –, a nota máxima há de vir. Desde os primeiros dias do ano, o casal prepara a nova coreografia e o coração para a despedida.
Em consenso, Baianinho e Ula decidiram que chegou a hora de passar à diante a responsabilidade de defender a bandeira da Verde-e-Branco. Pelo acordo, é possível perceber que a relação entre o casal ultrapassa a sincronia na dança, sempre capturada pelas câmeras fotográficas durante o desfile e registrada no mapa de notas dos jurados. Há neles a amizade. Assim, ao som da bateria, despedem-se das suas respectivas funções da mesma maneira que começaram: juntos.
A sintonia da dupla, essencial durante as apresentações, ficou evidente logo no primeiro ensaio, em 1997. Quando desfilaram no carnaval daquele ano - Baianinho na bateria e Ula na ala coreografada – a idéia de figurar como o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira nem lhes passava pela cabeça. Na época, eles sabiam poucos segredos do galante cortejo do valete com o pavilhão. No entanto, a falta da técnica específica foi rapidamente superada pelo talento.
“Quando iniciei só sabia que durante a dança eu deveria cortejar a porta-bandeira. Após algumas dicas, já sabia que a bandeira não poderia bater em mim”, brinca Baianinho. Ao falar sério, o paulista de 36 anos, conta que sempre gostou de dançar e que o dom surgiu de forma natural. Conhecido pela forma dinâmica com que executa a coreografia – influência da Capoeira, onde também é mestre - ele revela que enfrentou resistência para manter o estilo. “Hoje, o ritmo forte é o nosso diferencial”, completa.
Ula, porta-bandeira desde os 15 anos e hoje também professora de dança de rua, lembra com alegre saudosismo o dia em que foi apresentada ao capoeirista e, especialmente, o motivo pelo qual a parceria foi proposta pela direção da Aliança. “O coordenador quando me viu rodar disse que para acompanhar o meu ritmo só mesmo o Baianinho”, diverte-se.
Ainda sorrindo, ela confessa que, apesar da experiência adquirida, a sensação de estréia se renova a cada ano. Assim, numa mistura de sensações, descreve como será desfilar carregando a bandeira pela última vez. “É muito triste pensar nisso. A Avenida vai passar ainda mais rápido”. Baianinho é solidário a esse sentimento e, enquanto Ula completa o seu depoimento, o sorriso dele sela mais um acordo entre os dois. “Não vamos abandonar o carnaval. No próximo ano, desfilaremos nem que seja sobre um carro alegórico”.
Em consenso, Baianinho e Ula decidiram que chegou a hora de passar à diante a responsabilidade de defender a bandeira da Verde-e-Branco. Pelo acordo, é possível perceber que a relação entre o casal ultrapassa a sincronia na dança, sempre capturada pelas câmeras fotográficas durante o desfile e registrada no mapa de notas dos jurados. Há neles a amizade. Assim, ao som da bateria, despedem-se das suas respectivas funções da mesma maneira que começaram: juntos.
A sintonia da dupla, essencial durante as apresentações, ficou evidente logo no primeiro ensaio, em 1997. Quando desfilaram no carnaval daquele ano - Baianinho na bateria e Ula na ala coreografada – a idéia de figurar como o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira nem lhes passava pela cabeça. Na época, eles sabiam poucos segredos do galante cortejo do valete com o pavilhão. No entanto, a falta da técnica específica foi rapidamente superada pelo talento.
“Quando iniciei só sabia que durante a dança eu deveria cortejar a porta-bandeira. Após algumas dicas, já sabia que a bandeira não poderia bater em mim”, brinca Baianinho. Ao falar sério, o paulista de 36 anos, conta que sempre gostou de dançar e que o dom surgiu de forma natural. Conhecido pela forma dinâmica com que executa a coreografia – influência da Capoeira, onde também é mestre - ele revela que enfrentou resistência para manter o estilo. “Hoje, o ritmo forte é o nosso diferencial”, completa.
Ula, porta-bandeira desde os 15 anos e hoje também professora de dança de rua, lembra com alegre saudosismo o dia em que foi apresentada ao capoeirista e, especialmente, o motivo pelo qual a parceria foi proposta pela direção da Aliança. “O coordenador quando me viu rodar disse que para acompanhar o meu ritmo só mesmo o Baianinho”, diverte-se.
Ainda sorrindo, ela confessa que, apesar da experiência adquirida, a sensação de estréia se renova a cada ano. Assim, numa mistura de sensações, descreve como será desfilar carregando a bandeira pela última vez. “É muito triste pensar nisso. A Avenida vai passar ainda mais rápido”. Baianinho é solidário a esse sentimento e, enquanto Ula completa o seu depoimento, o sorriso dele sela mais um acordo entre os dois. “Não vamos abandonar o carnaval. No próximo ano, desfilaremos nem que seja sobre um carro alegórico”.
Fonte: Herton Farias - Assessoria de Imprensa G.R.E.S. Aliança
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